Camerata Atlântica

ACamerata Atlântica é um projeto musical idealizado pela violinista venezuelana Ana Beatriz Manzanilla, sua diretora artística. Tendo como base 11 instrumentistas profissionais de cordas, a Camerata tem a flexibilidade de poder ser alargada a uma formação mais ampla, dependendo do repertório a executar.

Após o seu concerto inaugural em Novembro de 2013, a Camerata Atlântica apresentou-se consecutivamente nos Dias da Música no Centro Cultural de Belém, no Festival de Música em Leiria, no Grande Auditório da Fundação Gulbenkian no âmbito dos Prémios Jovens Músicos, na temporada de Música Gulbenkian com o trompetista Pacho Flores, no Festival Jardim de Verão, no Natal em Lisboa da EGEAC por diversos anos consecutivos, no Teatro Joaquim Benite de Almada, no Festival das Artes de Coimbra, na Temporada Música em São Roque, no Festival ao Largo e na Semana Internacional de Piano de Óbidos. A Camerata Atlântica tem atuado em importantes salas do país, nomeadamente no Teatro Nacional de São Carlos, Teatro Municipal de Vila Real, Teatro Municipal da Covilhã, Theatro Circo de Braga, Auditório Madalena Perdigão na Figueira da Foz, Centro Cultural de Lagos, Centro de Cultura Contemporânea de Castelo Branco, entre outros. Em 2023 participou na produção da ópera de Britten “The Turn of the Screw” no Centro Cultural de Belém em Lisboa. A Camerata Atlântica conta com apresentações em várias cidades espanholas como Madrid, Burgos, Cádis e Vigo.

A Camerata Atlântica criou o Concurso Nacional de Cordas “Vasco Barbosa”, que contou com a sua primeira edição em 2015 e é já considerado um dos principais Concursos de Música a nível nacional.

Em Maio de 2016 foi selecionada pela Antena 2 para interpretar “Fuga para a América Latina” no encerramento da série especial da União Europeia de Rádios intitulada “A influência da América Latina”, com posterior transmissão na Alemanha, Bulgária, Croácia, Espanha, Grécia, Hungria, República Checa e Roménia.

Numerosos solistas tem atuado com a Camerata Atlântica, nomeadamente o contrabaixista Edicson Ruíz, a violinista Lana Trotovsek, os cantores Carolina Figueiredo, Cátia Moreso, Carlos Guilherme, Sandra Medeiros, Mariana Castello-Branco e os pianistas João Bettencourt da Câmara, Vasco Dantas e Manuela Gouveia entre outros.

Desde a sua formação a Camerata Atlântica tem promovido diferentes atividades dirigidas aos jovens músicos, através de masterclasses de instrumentos e orquestra de cordas nos Conservatórios Regionais de Setúbal, Covilhã, Castelo Branco e Ponta Delgada nos Açores. Organizou Masterclasses com a violetista Sheila Browne, com o trompetista Pacho Flores, o contrabaixista Edicson Ruiz, e um encontro de jovens com o violinista Ray Chen.

No ano 2021 lançou o seu segundo CD Bows Up! com a editora Naxos, dedicado à música portuguesa para cordas dos seculos XX e XXI, e com a mesma editora lançou nas plataformas digitais a primeira gravação
mundial das Duas Melodias de Luíz de Freitas Branco.

No seu 10º aniversário a Camerata Atlântica realizou uma série de concertos em diferentes cidades do país com o apoio da Direção Geral das Artes, assim como um laboratório de jovens compositores.

A Camerata Atlântica tem feito uma grande aposta na música portuguesa através da interpretação e gravação de um vasto repertório de compositores portugueses, e importantes estreias de obras, várias delas dedicadas a este agrupamento.


Sobre o CD Fuga para a América Latina da Camerata Atlântica:

…. A gravação prima pelas cores sonoras vibrantes, com muitas referências ao folclore, aos ritmos da dança popular latina-americana. De sublinhar, na interpretação da Camerata Atlântica, a energia rítmica da Quirpa Venezuelana(Luis Garcia), a paleta tímbrica alargada, por vezes com sonoridades percussivas, em Mourão (Guerra Peixe), o controlo do tecido contrapontístico na Fuga Criolla (Plaza) e na Fuga con Pajarillo, a sensualidade insinuante, nos Chorinhos (Carrapatoso), ou intensamente dramática em La muerte del ángel (Piazzolla), e o lirismo nostálgico na Milonga del ángel e na Melodia em lá menor (Piazzolla).
Ricardo Vilares in XpressingMusic, Portugal 12 Dezembro 2017

… E é isso que os membros da Camerata Atlântica fazem: bom pulso generalizado, pizzicatos suculentos, tempos de sucesso e bom equilíbrio. Nada como uma Fuga para ouvir as diferentes vozes do conjunto e, para isso, a transparência do som é uma de suas melhores virtudes.
Alfredo López-Vivié Palencia Espanha mundoclasico.com 22 de Fevereiro 2018

Sobre o CD Bows Up! da editora Naxos:

Ao longo de tudo o CD fiquei muito impressionado com a Camerata, os seus onze músicos dirigidos pela líder, Ana Beatriz Manzanilla, a sua performance perfeitamente equilibrada captada por um excelente registo feito no ano passado. © 2021 David’s Review Corner
https://www.naxos.com/

Ana Beatriz Manzanilla e a sua Camerata Atlântica voltam a impressionar pela sua energia e o seu lirismo. Este é, definitivamente, um CD com boa música e muito bem executada. Jordi Caturla González in Revista RITMO, España, Fevereiro 2024



 

Back to top button